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Representante das farmácias pede flexibilização em lockdown.

Apesar do pedido, vereadores disseram que o momento é delicado e que um sacrifício será necessário durante os próximos 15 dias
Moacir Piola, usou a Tribuna Livre da Câmara Municipal de Franca, durante sessão virtual
O advogado e representante da Aprofran (Associação das Farmácias e Drogarias de Franca e Região), Moacir Piola, usou a Tribuna Livre da Câmara Municipal de Franca durante sessão virtual nesta terça-feira, 25, para pedir apoio aos vereadores para uma flexibilização no decreto que prevê lockdown na cidade a partir desta quinta-feira, 27, que vai até o dia 10 de junho. Durante esse período, as farmácias poderão atender apenas no sistema delivery.
 
“As farmácias atendem alguns programas públicos como o programa Farmácia Popular e esses atendimentos aos pacientes precisam ser presencialmente. Além disso uma pessoa pode correr o risco de não entender a receita e pedir remédio errado. Há pessoas que precisam de ir à farmácia para tomar insulina, por exemplo, e comprar outros medicamentos via receita, cuja compra precisa de uma fiscalização rigorosa”, disse Moacir. “Poderíamos encontrar um meio termo para atender essas situações específicas”, completou. 
 
O representante do ramo de farmácias não encontrou o apoio esperado na Câmara, principalmente dos vereadores ligados à atividade, como Carlinho Petrópolis Farmácia (PL) e Donizete da Farmácia (MDB). Mesmo assim, os parlamentares se colocaram à disposição para tentar mediar uma reunião com o prefeito, encaminhando a reivindicação dos farmacêuticos ao prefeito Alexandre Ferreira (MDB).
 
Donizete da Farmácia disse que gostaria de manter sua farmácia aberta, mas lembrou que o momento é muito crítico. “Se você for pensar, a farmácia foi um dos setores que menos sofreu. Eu tenho interesse em continuar trabalhando, mas estamos num momento crítico. Temos que fazer um esforço para passar esses 15 dias. Se começar abrir exceção, todo mundo vai começar a reivindicar e o lockdown não fará efeito”. 
 
Carlinho Petrópolis destacou que outros setores também estão pedindo uma flexibilização nas medidas duras da Prefeitura. “Muitas pessoas, de vários outros setores, estão pedindo para abrir brecha no decreto, mas o momento é complicado. Não temos outra alternativa porque a situação é grave, mas poderemos conversar com o prefeito para esses atendimentos mais especiais”. 
 
Gilson Pelizaro (PT) não é do segmento farmacêutico, mas pediu a palavra para sugerir criatividade os comerciantes nesse momento que praticamente tudo ficará fechado. “Vamos usar a criatividade nesses 15 dias para não deixar as pessoa sem atendimento. Talvez levar um farmacêutico na casa da pessoas. Não podemos fazer as pessoas saírem de casa e serem contaminadas. Estavam na reunião todos setores e foi definido pelo lockdown. Não é nem hora de distanciamento social e sim de isolamento, ficar dentro de casa”, disse o parlamentar. 
 
Poucos minutos após o encerramento da sessão da Câmara, o prefeito Alexandre Ferreira disse, durante entrevista ao programa “A Hora é Essa” da Rádio Difusora, que não haverá flexibilização no decreto em nenhum setor.